escritora de romances e contos
Sou uma autora cristã de romances e contos. Escrevi um romance juvenil chamado Sons de Ferrugem & Ecos de Borboleta, entre outros.
Uma live no Instagram contando como conheci meu marido de uma forma um tanto atrapalhada.
Mima era um apelido de infância. O Pumpkin surgiu do fato célebre que após a meia-noite eu viro abóbora.* Isso virou apelido de internet, pegou e nunca mais saiu, mesmo agora que não sei se ainda tenho idade para isso. É engraçado porque tem pessoas “na vida real” que só me conhecem como Mima. Uma vez, alguém perguntou a um amigo meu de muitos anos de onde ele conhecia a Noemi. Meu amigo não sabia quem era Noemi…
* Virar abóbora significa que quando fico com muito sono eu tenho uma tendência a ficar mais eloquente que o normal e muito menos inibida (similar ao efeito em pessoas normais da ingestão de vodca pura).
Sou apaixonada por esse país. Mas não quero que você se decepcione. É que a maior parte dos brasileiros por aqui passou por uma baita crise quando chegou e muitos não conseguem sair dessa crise. Não é fácil se adaptar à cultura, ao clima, a alimentação, a burocracia, a solidão. Eu mesma falava que comigo ia ser diferente, mas quando cheguei, chorei muito e quis desesperadamente voltar para o Brasil. O que me ajudou na adaptação foi encontrar a Comunidade Cristã Internacional de Karlsruhe. Com celebrações em português e a recepção calorosa de uma verdadeira família brasileira, encontrei nela o apoio e a amizade que eu precisava para superar o que fosse. Além de tudo, foi onde conheci o homem dos meus sonhos, com quem estou há 8 anos casada e com quem tenho um filhinho. Hoje eu e meu marido nos dedicamos a continuar o trabalho dessa igreja, para ajudar outras pessoas em situações parecidas com a nossa a encontrar um lar.
Eu não tinha internet em casa e nem TV a cabo. Eu não podia sair para brincar na rua e já tinha lido tudo que tinha em casa (até mesmo a lista telefônica). Então comecei a criar histórias. Primeiro eu as contava na minha cabeça, depois em voz alta para minha família e amigas, depois passei a colocá-las no papel.
Na infância, meu mundo de imaginação era meu lugar de fuga, minha terapia e minha forma de começar a compreender melhor o mundo. Já hoje em dia … pensando bem, acho que hoje em dia, também.